011 – A dor do Crescimento – parte 2
Habilidade sem desafio gera tédio. Por outro lado, desafio sem habilidade gera ansiedade
Mihály Csikszentmihályi (espero ter escrito certo), que apesar do nome é americano e professor de psicologia da Claremount Graduate University, Califórnia. Conhecido pela Teoria do Fluxo.
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No livro Feitas para Durar, Collins e Porras (sim, esse é seu sobrenome), discorrem sobre vários mitos que foram desmistificados a partir da pesquisa feita por eles com as maiores empresas americanas da Fortune 500.
Dentre aprendizados fantásticos, um norteia o segundo aspecto da “Dor do Crescimento” que quero refletir hoje: Quando eles falam sobre não ser possível ter tudo na vida, há uma discussão sobre a genialidade do “e” ao invés da tirania do “ou”.
Quando abrimos nossa mente a eliminar escolhas que não são excludentes nos limitamos ao roteiro que alguém escreveu. Quando testamos alternativas complementares sem tirarmos nada da mesa, o número e a qualidade das possibilidades que se abrem são inúmeras vezes maiores.
O problema é que gastarmos tempo discutindo com aqueles que pensam diferente da gente para criar uma solução mais completa e que atenda aos objetivos procurados, cansa, é desgastante e pode parecer improdutivo no caminho.
Mas quando acolhemos opções de observadores diferentes do que somos, crescemos e sofremos justamente por isso.
Garanto que após a dor vem a recompensa, mas que só será suficiente até o fim do próximo ciclo…
TO BE CONTINUED, AGAIN…
Primeira dica: identifiquem a origem da ansiedade e resolvam, antes que sua bateria seja consumida… nós não temos tanta reserva assim, principalmente com o passar dos anos!
Segunda dica: larguemos a tirania do “ou” e busquemos observadores distintos com ideias que cansam, mas complementam e nos ajudam a alcançar a genialidade do “e”
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