Entendemos e aprendemos a administrar a ansiedade, ou pelo menos identificamos que ela é a fonte do consumo alto de energia e, por assim dizer, a origem da dor no crescimento.
Depois aproveitamos alguns autores para esclarecer que às vezes o desafio fica maior que a habilidade, aí é o momento da ansiedade e entendemos que para equilibrarmos as partes, temos que buscar na genialidade do “e” soluções que muitas vezes vem de fora do nosso alcance.
Acho então que duas outras peças se encaixam nesta engrenagem do crescimento. A primeira, peço licença à grande Clarice Lispector:
“O equilíbrio da gangorra é justamente seu desequilíbrio”
Entre o tédio e a ansiedade é que a gangorra se estabelece e ela só sobrevive se tiver em ação. Na hora que paramos a brincadeira, ou nos contentamos com desafios menores do que podemos entregar ou aceitamos que não atingiremos os padrões necessários ao próximo degrau: GAME OVER!
Entendendo a dinâmica da gangorra, à luz do equilíbrio entre o tédio e a ansiedade, com aumento de possibilidades geradas pela “genialidade do e”, resta-nos entender e aceitar que não temos o controle de tudo.
Até podia continuar neste tema por mais alguns dias, mas acho que por agora bastam quatro dicas… Divirtam-se!
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Primeira dica: identifiquem a origem da ansiedade e resolvam, antes que sua bateria seja consumida… nós não temos tanta reserva assim, principalmente com o passar dos anos!
Segunda dica: larguemos a tirania do “ou” e busquemos observadores distintos com ideias que cansam, mas complementam e nos ajudam a alcançar a genialidade do “e”.
Terceira dica: Enquanto a gangorra estiver balançando, equilibre-se entre o tédio e a ansiedade, mantendo o ritmo e o equilíbrio dinâmico deste movimento rumo ao crescimento.
Quarta dica: Entenda que tem coisas fora do seu alcance… Aceite a ingovernabilidade.
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