028 – Sobre a perenidade das empresas
A infelicidade vem à superfície antes da insatisfação do cliente. ROSENBLUTH, Hal F.; PETERS, Diane McFerrin – O cliente em segundo lugar.
O correto entendimento do negócio aumenta a perenidade das empresas. Existem diversas histórias de empresas que sucumbiram à concorrência em função da velocidade das modificações tecnológicas, ou dos hábitos de consumo, ou do surgimento de produtos novos que vieram a sucatear seus antecessores.
Quanto mais abrangente e orientado para o cliente for o negócio, mais propensa a empresa está de antecipar as movimentações dos consumidores e tentar atendê-los, muitas vezes mudando a linha principal de produtos que eram comercializados.
Existem também histórias de empresas que, em função do entendimento adequado do negócio, revolucionaram o mercado e continuamente vem trazendo inovações em produtos e, principalmente, na forma de atender ao consumidor.
Por outro lado, se o negócio principal fosse muito associado a um produto ou serviço, a miopia empresarial poderia trazer consequências na longevidade ou rentabilidade da empresa.
É claro que aprendemos com o passado e entendemos perfeitamente que o mundo muda mais rapidamente a cada dia e numa velocidade impressionante. A obsolescência e o sucateamento dos negócios são tão intensos que somos muitas vezes pegos de surpresa com as inovações.
Entretanto, o futuro é absolutamente imprevisível. Negócios inteiros deixam de existir com as constantes revoluções que passamos no dia-a-dia.
Resta-nos, hoje, olharmos para o negócio da empresa em que atuamos e tentar absorver um conceito que mantenha o foco estratégico no cliente e nas movimentações do mercado.
Caso contrário, estaremos apenas contanto com a sorte numa floresta que não tem chapeuzinho vermelho, só lobos-maus!
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