029 – Terceiro Pilar: os compromissos
Existem objetivos individuais e coletivos claramente definidos, sem os quais será impossível concluir o projeto. Apesar de existir um líder, considera-se a existência de lideres situacionais que opinarão dentro de suas áreas de conhecimento e contribuirão para decisões mais bem estruturadas.
Como existe a construção de algo novo, não existe uma única pessoa que centralize todo o conhecimento necessário para atender aos objetivos propostos. Ou seja, há a criação de um conhecimento novo graças a utilização da disciplina da verdadeira equipe.
O difícil de lidar com um grupo heterogêneo é justamente a capacidade de firmar entendimento sobre temas difíceis. A busca pelo utópico consenso atrasa entregas e compromete a capacidade de relacionamento das pessoas. A habilidade de se relacionar é a mais importante em qualquer trabalho. Torna-se mais imprescindível do que o conhecimento técnico (este último pode ser buscado de variadas formas).
Acho que se os objetivos, papéis e entregas estão bem definidos para todos os participantes o espaço para vaidades ou brigas pelo poder fica bastante reduzido. No mais é ir medindo o desempenho e avaliando e intervindo sempre que algo possa se tornar grande.
Como afirma NOBREGA, Clemente – Empresas de Sucesso pessoas infelizes?: “A relevância de um líder se mede por sua habilidade de montar um sistema que funcione consistentemente sem ele.” Ou, “Para que o conhecimento se torne produtivo, o conhecimento deve estar no sistema, não nas pessoas.”
Somente após a confiança ser estabelecida e os relacionamentos criados, recriados e reciclados que conseguimos firmar com os times os compromissos de entrega que realmente farão a diferença nas organizações.
E sobre isso que falarei nos próximos posts.
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