034 – Atrás das respostas…
Atualmente nas organizações não é comum vermos a individualização no tratamento das equipes, o que dificulta o desenvolvimento das competências consideradas mais relevantes para a empresa.
As pessoas são diferentes, então tratemos desiguais os diferentes. E esta lógica nada tem a ver com direitos e deveres dos cidadãos… Nem tampouco prego o preconceito ou exclusão ou qualquer outra forma de privilégio a este ou aquele grupo de pessoas.
O que apresento com isso é que pessoas são únicas e por isso não se pode colocar todas no mesmo saco e dizer quem se temos um tratamento igual, assim construiremos uma organização melhor e mais forte.
Outra questão fundamental é que se dá muito valor a pesquisas de clima organizacional, mas não há uma preocupação com o “falso positivo”. Isto é, quando os indicadores apontam uma organização sadia, mas o resultado foi manipulado inconscientemente pelas equipes, que pregam a manutenção do status quo, sem as transformações que as pressões do mercado e a própria empresa exigiriam para melhoria dos resultados.
Qualquer mudança gera um clima instável que impacta e distorce o resultado nesse tipo de pesquisa e por outro lado, a “não-mudança” pode significar uma estabilidade no curto prazo que reforçaria os índices apresentados, mas no longo prazo pode levar a danos irreversíveis ou até mesmo a morte da empresa.
Essa interferência no resultado desse tipo de pesquisa pode ser causar uma miopia na liderança da empresa, e desestimular a implementação de ações e mudanças necessárias às empresas.
O equilíbrio entre o estímulo a fatores motivacionais e o desenvolvimento de competências deve ser devidamente estudado para que resultados superiores possam ser atingidos.
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Excelente reflexão
É desanimador ver a empresa investindo em pesquisa de clima e no final não fazer nada. Gerando uma instabilidade emocional e profissional. A credibilidade em relação a empresa acaba. E nas próximas pesquisas, perde todo sentido.