042 – O dilema da perfeição
Imperfeição é uma das maiores características humanas, natureza e humanidade convivem na imperfeição da última, apesar e por causa da perfeição da primeira. O inteiro ambiente se tornou meio pelas imperfeições e talvez até se torne vazio antes que subamos para a prestação de contas.
Discursos e mais discursos vazios tendem a levar assuntos que deveriam ser tratados no longo prazo, como políticas públicas, e que acabam com o final do ciclo eleitoral.
De novo, esta é a natureza imperfeita do homem.
Por que então nas organizações a motivação e a dedicação seriam diferentes?
Cito algumas, sem a intenção de ter uma lista exaustiva ou completa, mas apenas alguns fatores que serviriam para impedir, ou potencializar, a manifestação mais ampla das imperfeições humanas.
Por um lado, tem os sistemas e processos de controle e auditoria, mantendo alçadas, autorizações, aprovações e validações dentro dos limites e circunstâncias de risco aceitas.
Por outro estão os processos de contratação, treinamento, desenvolvimento de pessoas e desafios, metas, objetivos, avaliações e outros mecanismos de feedback existentes. Que tendem a manter a roda girando para o lado e na velocidade certos.
Mas, ao meu modo de ver, o principal fator que balizaria o modelo de atuação nas organizações é a ética, explícita e implicitamente adotadas pela Alta Administração… Por aí que o mundo caminha e infelizmente se o alvo não for adequado não adianta manter a roda girando, porque a conta vai chegar…. Ela sempre chega!
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